05 outubro 2011

Sob orientação de Dilma, Silval Barbosa ‘cobra’ esforço de governadores para barrar a PEC 300

O governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), disse nesta segunda-feira (03), durante abertura do III Encontro dos Governadores do Centro-Oeste, em Goiânia (GO), que “se a PEC 300 for aprovada, os Estados quebram”.
O peemedebista repetiu aos governadores no encontro a orientação da presidente Dilma Rousseff (PT), de que seria preciso um esforço concentrado dos governadores junto às suas bancadas, para evitar que o projeto vá à votação, sob pena de ser aprovado empurrado por pressões.
“Se a PEC 300 for aprovada, os Estados quebram, a menos que o Governo Federal aporte recursos adicionais para a saúde”, disse o governador, conforme nota publicada no site da Secretaria de Comunicação do governo mato-grossense.
A tramitação da PEC 300, que estabelece um piso salarial unificado para os servidores da segurança pública de todo o País, está parada desde março do ano passado, quando a proposta foi aprovada em primeiro turno na Câmara. Desde então, o governo conseguiu adiar a votação do segundo turno.
“O Brasil vai gastar mais de 100 bilhões com a Copa do Mundo, sem licitação, e não pode gastar para melhorar a segurança pública no país?”, questiona Cláudio Souza, vice-presidente da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul).
“No Brasil se dá mais valor ao corrupto do que a quem trabalha honestamente. A votação da PEC é um direito legítimo dos servidores”, critica Cláudio, que questiona ainda o destino das verbas que serão investidas antes e durante o evento e sinaliza uma possível greve nacional da classe.
“O dinheiro público vai para as mãos dos corruptos, lobistas, empreiteiros e emissoras de TV que compactuam com a corrupção. Caso a presidente Dilma queira o enfrentamento, devemos organizar uma paralisação nacional”, finaliza.
Assessoria de Imprensa da ACS

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