27 novembro 2011

CONCURSO PÚBLICO-Pref. de Fatima do Sul-MS-335 vagas

 Crédito Foto: Rogério Sanches
A Prefeita Municipal de Fátima do Sul, Ilda Salgado Machado (PR), lança Concurso Público para provimento de cargos na prefeitura municipal de Fátima do Sul.
Visando dar efetividade ao compromisso de lançar concurso de provas e títulos, para prover cargos da Administração Municipal, a Prefeita disponibilizou nesta data o Edital do Concurso Público, que contará com 335 vagas, para diversos cargos.
O Concurso será aplicado pela FAPEMS - Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura de Mato Grosso do Sul, com inscrições on-line, no site www.fapems.org.br, a partir das 17:00 horas, de hoje, até a data de 06 de dezembro, às 17:00 horas (horário oficial de Mato Grosso do Sul), com valores diferenciados, dependendo do cargo almejado.
As provas serão realizadas no dia 18 de dezembro de 2011 (domingo), e, oportunamente, serão divulgados o horário e os locais das provas, todos nesta cidade.
Com isso, a Prefeita Municipal dá oportunidade a todos os interessados em ingressar no serviço público, de forma legal e transparente, bem como cumpre com a legislação e os anseios da população.
Para os candidatos que não dispuserem de acesso à Internet, será disponibilizado local com acesso à Internet, no período de inscrição de acordo com o item 2.3, localizado no Centro de Inclusão Digital – Telecentro Comunitário - Rua Tenente Antônio João nº 912 – Centro, Fátima do Sul/MS, das 07h às 11h e das 13h às 17h de segunda a sexta – feira.
As inscrições serão feitas todas online e a abertura da mesma, aconteceu na tarde de ontem, quinta-feira (10), a partir das 17h, e vai até às 17h do dia 06 de dezembro de 2011, através do site da FAPEMS – Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura de Mato Grosso do Sul - www.fapems.org.br
A taxa de inscrição deverá ser paga através do Boleto Bancário, no período compreendido entre às 18h do primeiro dia fixado para o início das inscrições, até às 23h59 do último dia destinado a essa finalidade.
Os valores das inscrições serão:
R$ 30,00 (trinta reais) para os cargos de nível fundamental completo.
R$ 40,00 (quarenta reais) para os cargos de nível médio;
R$ 85,00 (oitenta e cinco reais) para os cargos de nível superior

VEJA O EDITAL
http://www.fatimadosul.ms.gov.br/editais.php

Fonte- http://www.fatimadosul.ms.gov.br/index.php

O Voto Distrital

Como é hoje?

Hoje, os representantes do povo no Legislativo (deputados federais, deputados estaduais e vereadores) são eleitos pelo voto proporcional, isto é, os partidos políticos ganham cadeiras em proporção ao número de votos que seus candidatos recebem em todo o Estado (ou cidade). Quanto mais candidatos, mais votos. Um mês após a eleição, 30% dos eleitores já não se lembra em quem votou, pois vota sem conhecer bem os candidatos. Este número aumenta para 70% em relação às eleições anteirores. Uma vez eleitos, os representantes também não se lembram dos eleitores e agem no Legislativo sem prestar contas a eles.

O Voto Distrital

O voto distrital é um sistema de voto majoritário no qual um Estado (ou cidade) é dividido em pequenos distritos com aproximadamente o mesmo número de habitantes. Cada partido indica um único candidato por distrito. Cada distrito elege um único representante pela maioria dos votos.
Que tipo de Voto Distrital o Movimento defende? Puro ou Misto? O movimento #euvotodistrital defende o sistema majoritário de dois turnos. Essa modalidade, além de trazer todos os benefícios do Distrital como conhecemos, preserva os interesses das minorias ao exigir segundo turno, caso o candidato não tenha 50%+1 dos votos.

O que muda?

Aumenta a fiscalização sobre os políticos; diminui o custo das campanhas políticas; estimula a redução de partidos; aumenta o enraizamento dos partidos na sociedade; fortalece o Poder Legislativo; traz nova dinâmica de Governabilidade; melhora a relação representante / representado; mais representantes que convivem com a população no dia-a-dia serão eleitos.

Em detalhes:

Fiscalização e controle
 Como cada distrito elege apenas um candidato, a aproximação dele com os eleitores é muito maior.
Na época de eleições, o eleitor poderá fiscalizar mais facilmente os gastos de campanha dos candidatos. Durante os quatro anos de mandato, os moradores de um distrito saberão exatamente quem é seu representante no Congresso Nacional, quais as leis que ele apoia ou não. O eleitor terá muito mais controle sobre o mandato do representante e poderá verificar com facilidade se ele está ou não cumprindo suas promessas e propostas. O eleitor também terá maior influência na elaboração da agenda legislativa de seu município, Estado ou do país, propondo novas leis por intermédio de seu representante.
Como cada distrito elege apenas um candidato, a aproximação dele com os eleitores é muito maior. Na época de eleições, o eleitor poderá fiscalizar mais facilmente os gastos de campanha dos candidatos. Durante os quatro anos de mandato, os moradores de um distrito saberão exatamente quem é seu representante no Congresso Nacional, quais as leis que ele apoia ou não. O eleitor terá muito mais controle sobre o mandato do representante e poderá verificar com facilidade se ele está ou não cumprindo suas promessas e propostas. O eleitor também terá maior influência na elaboração da agenda legislativa de seu município, Estado ou do país, propondo novas leis por intermédio de seu representante.
Custo de campanha
 As campanhas serão realizadas em áreas com menor extensão e população do que hoje. Isso aumentará o acesso à política. Campanhas mais baratas abrem espaço para candidatos com menos recursos financeiros. Um líder comunitário, por exemplo, poderá mobilizar seu distrito para a campanha, com chances reais de vitória. Campanhas menos dispendiosas reduzem a influência de corporações e grupos de interesse no processo eleitoral.
As campanhas serão realizadas em áreas com menor extensão e população do que hoje. Isso aumentará o acesso à política. Campanhas mais baratas abrem espaço para candidatos com menos recursos financeiros. Um líder comunitário, por exemplo, poderá mobilizar seu distrito para a campanha, com chances reais de vitória. Campanhas menos dispendiosas reduzem a influência de corporações e grupos de interesse no processo eleitoral.
Estímulo à redução de partidos
 No sistema distrital, partidos que quiserem eleger muitos representantes terão que ganhar eleições em vários distritos. Só partidos com maior enraizamento na sociedade terão condições de eleger mais deputados ou vereadores. Não haverá lugar para os partidos de “aluguel” ou para pequenas legendas que só sobrevivem em coligação com os grandes partidos.
O voto distrital criará um sistema partidário mais forte, um poder legislativo mais coeso e uma nova dinâmica de governabilidade. Os partidos, grandes ou pequenos, enfrentarão o saudável desafio de atrair a população para suas causas, exercendo na prática o que dizem acreditar.
No sistema distrital, partidos que quiserem eleger muitos representantes terão que ganhar eleições em vários distritos. Só partidos com maior enraizamento na sociedade terão condições de eleger mais deputados ou vereadores. Não haverá lugar para os partidos de “aluguel” ou para pequenas legendas que só sobrevivem em coligação com os grandes partidos. O voto distrital criará um sistema partidário mais forte, um poder legislativo mais coeso e uma nova dinâmica de governabilidade. Os partidos, grandes ou pequenos, enfrentarão o saudável desafio de atrair a população para suas causas, exercendo na prática o que dizem acreditar.
Fortalecimento de partidos
 O voto distrital aumenta o contato entre políticos e eleitores, colocando a agenda legislativa mais próxima dos desafios e necessidades da sociedade. Com isso, aumenta também a credibilidade das instituições partidárias e do Legislativo.
Para crescer, os partidos deverão apresentar candidatos viáveis nos distritos e ter mais conhecimento sobre os anseios e as necessidades da população. A relação entre partidos e sociedade se fortalece e ganha maior coerência.
O voto distrital aumenta o contato entre políticos e eleitores, colocando a agenda legislativa mais próxima dos desafios e necessidades da sociedade. Com isso, aumenta também a credibilidade das instituições partidárias e do Legislativo. Para crescer, os partidos deverão apresentar candidatos viáveis nos distritos e ter mais conhecimento sobre os anseios e as necessidades da população. A relação entre partidos e sociedade se fortalece e ganha maior coerência.
Fortalecimento do Poder Legislativo
 A função do Poder Legislativo é representar a população. Fortalecer a relação representante-representado pelo voto distrital significa fortalecer o Legislativo.
A aproximação entre os eleitores e seus representantes torna o Poder Legislativo mais autônomo face ao Executivo, contribuindo para o equilíbrio entre os três Poderes.
A função do Poder Legislativo é representar a população. Fortalecer a relação representante-representado pelo voto distrital significa fortalecer o Legislativo. A aproximação entre os eleitores e seus representantes torna o Poder Legislativo mais autônomo face ao Executivo, contribuindo para o equilíbrio entre os três Poderes.
Nova dinâmica de governabilidade
 O adensamento das relações entre representantes e representados promove uma nova dinâmica de governabilidade. Os projetos de lei, que hoje são preponderantemente elaborados pelo Executivo, passarão a ser cada vez mais de iniciativa dos legisladores, refletindo mais de perto os interesses da população.
O adensamento das relações entre representantes e representados promove uma nova dinâmica de governabilidade. Os projetos de lei, que hoje são preponderantemente elaborados pelo Executivo, passarão a ser cada vez mais de iniciativa dos legisladores, refletindo mais de perto os interesses da população.

Desafios do Voto Distrital

Mudar o sistema eleitoral não resolverá todos os problemas da política brasileira. O voto distrital é um passo adiante. O objetivo é dar força aos eleitores para que possam assumir a responsabilidade de transformar a política pela sua própria ação.

Projetos de Lei

Já esta em tramitação um projeto de lei que determinará que as eleições para as Câmaras Municipais em municípios com mais de 200 mil habitantes sejam feitas pelo sistema majoritário, proporcionando aos eleitores a experiência de viverem um sistema eleitoral diverso, para que no futuro ele possa ser adotado em outras eleições legislativas. Acompanhe no Vote na Web a PLS—145/2011.

Fonte-  Eu Voto Distrital

25 novembro 2011

Che: Um Criminoso e o Seu Mito

Embora notoriamente não seja tão romântica quanto o mito, a verdade sobre Che Guevara é que ele era indesejado por Castro e não tinha qualquer lugar para onde ir. Castro sacrificou o inepto Che para seu próprio benefício pessoal e político. Ele eliminou Che de Cuba, permitindo a criação de um falso mito admirável que ele deve continuamente apoiar a fim de mantê-lo para como resultado obter uma boa quantidade de propaganda e dinheiro para seu regime. Castro transformou um passivo em um ativo.

Che tem uma longa e documentada história criminosa. Foi o Che quem, nas Montanhas de Sierra Maestra em Cuba, anos antes do triunfo de Castro em 1959, revelou o seu fascínio pela crueldade ao pedir para ser o carrasco-executor que manteria as tropas na linha.

No início da revolução, 1 de Janeiro de 1959, Castro nomeou Che como o encarregado da prisão de La Cabaña em Havana. Lá, as execuções por pelotões de fuzilamento floresceram sob o comando de Che, assassinando, em massa, aqueles que eram considerados inimigos da revolução. Che ordenava que mulheres e crianças que visitavam os prisioneiros desfilassem na frente dos paredões de execução, horrorosamente manchados com sangue e pedaços de cérebro. Tudo isso foi bem divulgado em Cuba com o intuito de espalhar o medo entre a população. Os ex-prisioneiros sobreviventes da infame prisão de La Cabana se lembram de Che como um “assassino em massa”.

Os mitos que cercam Che são muito mais interessantes do que o homem; o problema é: eles simplesmente não concordam com a realidade.

Em fevereiro de 1959, Che começou a treinar guerrilheiros e terroristas em Cuba. O primeiro ataque de sua guerrilha (planejada com os irmãos Fidel e Raúl Castro) era “libertar” o Panamá em abril de 1959. Todavia, em 1 de maio, ela sofreu uma derrota humilhante pela Guarda Nacional do Panamá. Em 14 de junho de 1959, Fidel Castro enviou as guerrilhas de Che para a ilha vizinha da República Dominicana para lutarem contra o ditador Trujillo. Mas novamente as guerrilhas de Guevara falharam miseravelmente.

Após esse segundo fiasco em junho de 1959, Castro enviou Che para um tour pelos países do Terceiro Mundo. Após o seu retorno, Castro colocou-o a cargo do Instituto Nacional de Reforma Agrária (INRA), Divisão das Indústrias e depois como Presidente do Banco Nacional (onde assinou a moeda oficial com “Che”). Ele também provou ser um inepto nessas tarefas e Castro readmitiu-o novamente.

Em 29 de outubro de 1959, Castro enviou Che aos países comunistas para realizar acordos comerciais, inicialmente em segredo negociando a venda de açúcar para a União Soviética. Ele fez acordos com a Tchecoslováquia, China e Coréia do Norte, anunciando em 10 de setembro de 1959 que Cuba “recebeu armas da Tchecoslováquia”.

Em 1965, Castro enviou Che para o mais longe possível. Dessa vez para “libertar” a África. Após o fracasso de Che na África, ele foi convocado a ir à Havana para dois dias de conversação secreta com Castro. Ele foi enviado de volta à África com 200 soldados para ajudar um grupo Congolês esquerdista. Após lá falhar, no final de 1965, ele secretamente retornou a Cuba, deixando seus soldados para trás. Che foi mantido escondido durante todo o ano de 1966.

Obviamente, Castro precisava se livrar dele com cuidado, mas todas as suas tentativas de envolver Che em guerras internacionais de “libertação” para consegui-lo morto e convertido em um mártir haviam falhado. Assim como secretamente retornou a Cuba, assim partiu novamente em setembro de 1966, enviado por Fidel Castro para outra missão internacional. No entanto, só foi capaz de recrutar 15 bolivianos. Pelo fim de março de 1967, Castro interrompeu a ajuda às guerrilhas de Che. O último contato com Havana foi em julho de 1967.

Denunciado por camponeses e indígenas na região (que nunca apoiaram a sua invasão), Che e suas guerrilhas foram finalmente aprisionados pelo Exército Boliviano em outubro de 1967. Como todos sabem, Che foi executado e Castro, finalmente, tinha o mártir que tanto ansiara. Sua mão amputada é exibida com orgulho no Museu da Revolução Cubana.

Fora do caminho de Castro, o cruel e incompetente Che poderia ser agora anunciado como um grande herói. Finalmente, Castro estava livre para criar um legendário mito internacional. A imagem de Che inundou Cuba e pôsteres começaram a aparecer sob o domínio da esquerda acadêmica: faculdades e universidades dos Estados Unidos e do mundo livre a fim de atraírem românticos e desinformados. Como ocorre com tanta desinformação comunista, funcionou! Ainda temos idiotas exibindo pôsteres e vestindo lixos do Che ofendendo suas vítimas.

23 novembro 2011

Se eu parar de tomar remédios, me mato’, diz PM doente por causa do trabalho

Marden acompanhado de uma das cadelinhas de estimação 
(Foto: Simão Nogueira)
“Minha médica falou que se eu parar de tomar os remédios, me mato”. Desabafo é do cabo reformado da Polícia Militar, Marden Ubirajara Barbosa, um dos diversos agentes da segurança pública que sofrem com problemas de saúde mental ocasionados pela profissão.
Com 35 anos, Barbosa vive em uma casa simples no bairro Canguru, região sul de Campo Grande, e foi aposentado por invalidez em março deste ano. Além da doença mental grave, o policial sofre de transtorno bipolar.
Na receita médica do ex-policial, constam remédios antipsicóticos, antidepressivos, para controle da pressão e estabilizadores de humor. Segundo ele, a medicação chega a consumir mais de um terço da remuneração líquida, que é de R$ 700.
“São remédios caros. No fim do mês, eu e minha esposa pegamos amostras grátis em consultórios. Quando fico três dias sem tomar os remédios, não durmo, fico ansioso e assustado com tudo.”
Trajetória - Marden Barbosa ingressou na PM em agosto de 1998 e atuou primeiramente na região da fronteira com o Paraguai. Diversas situações começaram a mexer com a cabeça dele. Uma delas foi uma troca de tiros com traficantes.
“Eu escutei as balas cortando o mato. Depois daquilo, você senta na viatura e pensa: e se a bala pegasse em mim? Com o tempo, você aprende a conviver com a morte, com a violência. Muitos policiais mudam a cabeça, começam a achar que a violência é uma coisa normal”, relatou o policial aposentado ao Campo Grande News.
Barbosa foi transferido para Campo Grande em 2003. Em 2006, ficou dez dias preso sob suspeita de integrar uma facção criminosa. Daí em diante, os problemas do então cabo da PM se agravaram.
“Essa época foi difícil, não conseguia dormir, comecei a ter insônia, o pensamento de suicídio não saía da minha cabeça. Apesar de ter sido acusado de integrar facção criminosa, me colocaram para trabalhar no presídio. Aquilo mexeu comigo”, desabafou.
Marden passou por 17 inspeções de saúde na PM. Na última avaliação, ele foi declarado incapaz definitivamente para o serviço de policial militar, mas que poderia prover meios de subsistência e que
a incapacidade não foi provocada pelo serviço.
 PM reformado mostrando os diversos medicamentos que toma (Foto: Simão Nogueira)
“Que empresa me contrataria com esses problemas que tenho. Como posso trabalhar se minha médica falou que eu sou um risco, que não posso trabalhar mais na minha vida, que eu posso surtar a qualquer momento”, indagou o cabo reformado, que está pedindo correção do diagnóstico na Justiça.
Recluso em casa, o policial aposentado busca refúgio para os problemas na companhia da esposa e dos 11 cães de estimação. “Depois da doença, fiquei sentimental, choro fácil.”
Barbosa destacou ainda que vários colegas de profissão sofrem problemas. “Tem muito policial trabalhando no vermelho. Policial não tem amigos. A droga e a bebida, coisas que os policiais deveriam combater, são válvulas de escape. A sociedade deveria se preocupar mais com os nossos policiais”.
Reclamação constante - O vice-presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militar do estado (ACSPMBM/MS), Cláudio Souza, explicou em entrevista ao Campo Grande News que não há estatísticas que mostram a quantidade de agentes afastados por causa de problemas de saúde mental.
“O que nós sabemos é que, na nossa rotina, é constante a reclamação de falta de acompanhamento e auxílio no tratamento.”
Segundo Souza, muitas vezes, o agente sofre ‘bullying institucional’. “O camarada que tem problema metal às vezes é tratado como enrolão, aí ele não procura tratamento e isso acaba aumentando o estresse desse servidor.”
Além das adversidades da profissão, o vice-presidente da associação destaca três fatores que contribuem para o agravamento dos problemas de saúde mental dos agentes.
“Baixa remuneração, carga horária de trabalho indefinida, ou seja, o agente trabalha o quanto necessário para cumprir escalas, e a falta de ascensão funcional, de promoções”, detalhou Souza.
 Audiência pública na Assembleia Legislativa
(Foto: Wagner Guimarães/ALMS)
Audiência pública - A saúde mental dos profissionais da segurança pública foi assunto de audiência pública, na segunda-feira (21), na Assembleia Legislativa.
Durante palestra, o tenente do Corpo de Bombeiros, Edílson dos Reis, disse que a questão não deve preocupar somente os servidores da segurança, mas toda a sociedade. “Não se trata de um problema que afeta apenas os policiais. É uma situação que afeta muitas profissões”, ressaltou.
O proponente da audiência, deputado estadual George Takimoto (PSL), afirmou que as contribuições feitas no decorrer do debate serão reunidas e analisadas. Provavelmente, segundo o parlamentar, as sugestões servirão para construir um projeto voltado para a promoção da saúde mental dos profissionais de segurança pública.detalhou Souza.

FONTES- Policiais e Bombeiros do Brasil e Campos Grande News

19 novembro 2011

Deu Bode na Festa

O ministro das Cidades usa o cargo e arranca patrocínio estatal para evento no interior da Bahia que promoveu os interesses políticos de sua família

As festas do bode fazem parte da tradição do interior nordestino. Em muitas cidades, as comemorações misturam exposições dos caprinos com muita comida, música e concursos entre vaqueiros a pé laçando os animais soltos no mato. A realização de uma dessas festas na semana passada em Paulo Afonso, município no norte da Bahia, mereceu a atenção de um ilustre representante da região, o ministro das Cidades, Mário Negromonte. Os cartazes da 11a Festa do Bode espalhados pelas ruas destacaram o nome e o cargo de Negromonte e do filho, o deputado estadual Mário Filho, ao lado dos logotipos de sete órgãos públicos apresentados como patrocinadores.
A exibição do nome dos dois políticos no cartaz de divulgação de uma festa paga, pelo menos em parte, com verbas oficiais materializa uma situação delicada para um ministro ou um deputado. A legislação brasileira proíbe a promoção pessoal no exercício de cargos públicos (leia o quadro na página 66). Veda também qualquer ato que possa ser caracterizado como campanha eleitoral antecipada. Para entender o exato envolvimento do ministro das Cidades com o bode de Paulo Afonso, é importante reconstituir os antecedentes da festança. O assunto foi tratado publicamente por Negromonte na manhã do dia 22 de outubro, durante a inauguração de uma estação de piscicultura em Paulo Afonso, obra realizada com verbas do Ministério da Pesca e do governo da Bahia. Acompanhado por Mário Filho, pela mulher, Ena Vilma, prefeita de Glória, município a 10 quilômetros de Paulo Afonso, e por vários outros aliados, Negromonte soube na ocasião que seu correligionário Delmiro do Bode, ex-vereador do PP, tinha dificuldades para obter patrocínio para a festa.
 
O cartaz fere o princípio constitucional da impessoalidade "
JANICE ASCARI, procuradora da República em São Paulo
Delmiro é cabo eleitoral de Negromonte e responsável pela Coomab, cooperativa que fez a festa. Nos dias anteriores à inauguração da estação de piscicultura, tentava sem sucesso arrancar verbas de órgãos como a BR Distribuidora, o Banco do Nordeste e a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), uma estatal do grupo Eletrobras. Na frente de várias pessoas, Negromonte deu um telefonema para a Chesf e falou com um interlocutor sobre os problemas da festa. À noite, o ministro e Delmiro do Bode estiveram juntos num encontro do PSL em Paulo Afonso. Ele estava acompanhado, mais uma vez, de Mário Filho. Poucos dias depois, a Chesf autorizou a liberação de R$ 70 mil para o evento de Delmiro do Bode.
A boa vontade com a festa de Paulo Afonso é uma novidade na Chesf. A estatal nunca colocara dinheiro na produção anual de Delmiro. A empresa tem critérios para patrocínios predefinidos e registrados no portal oficial. As regras internas impedem contribuições financeiras para “eventos que possam caracterizar promoção pessoal de autoridades”. As marcas da BR Distribuidora e do Banco do Nordeste estão no cartaz indevidamente, segundo as assessorias das duas empresas. No caso da distribuidora da Petrobras, o projeto de Delmiro do Bode “não se enquadrava na política de patrocínios”.
O Banco do Nordeste também informou que o pedido não cumpria as formalidades exigidas pela instituição. Os outros órgãos citados no cartaz são ligados à Secretaria de Agricultura da Bahia. Disseram a ÉPOCA que entraram com apoio técnico, palestrantes e inspeção dos animais. A homenagem a Negromonte nos cartazes, segundo Delmiro, é uma retribuição a favores prestados pelo ministro. “Ele sempre ajuda com alguma coisinha, mas neste ano nem vi o ministro”, diz Delmiro. Não é a primeira vez que Delmiro do Bode põe o nome de Negromonte nos cartazes de suas festas. Ele fez a mesma coisa em 2009, quando Negromonte se preparava para disputar mais um mandato de deputado federal. Não foi repreendido.
ÉPOCA procurou especialistas para ouvir opiniões sobre a exibição do nome de ministros e deputados na propaganda da festa. “Por si só, o cartaz com o nome de uma autoridade associada a alguma realização fere o princípio constitucional da impessoalidade, segundo o qual nenhuma obra ou realização é fruto do esforço de uma pessoa, mas de um governo, uma prefeitura”, diz a procuradora da República Janice Ascari, de São Paulo. Ultrapassar a fronteira da “impessoalidade”, segundo a procuradora, é um ato de improbidade administrativa, um ilícito sujeito a várias sanções, inclusive perda do cargo. A lei que trata do assunto obriga as autoridades “a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos”. O procurador da República Rogério Nascimento, que já atuou pelo Ministério Público Eleitoral, também tem preocupações relacionadas à exposição de nome de políticos em cartazes. “Se adversários se sentirem prejudicados e a situação configurar abuso de poder econômico e político, independentemente de haver improbidade, pode ser um caso de propaganda antecipada para o qual a lei prevê multas”, diz Nascimento.
A promoção da imagem de Negromonte em eventos públicos faz parte da estratégia de controle político da região pela família do ministro. Eleito deputado federal pela quinta vez em 2010, Negromonte demonstra interesse em manter sua influência na área para as próximas disputas eleitorais. Além da mulher, Ena Vilma, prefeita de Glória, Negromonte trabalha com afinco para eleger o filho prefeito de Paulo Afonso, maior cidade da região. Isso explica a constante presença de Mário Filho nas aparições públicas dos pais, muitas vezes associadas a verbas federais.
- (Foto: Heckel Junior/Ascom-Seagri)

Com mais de 100 mil habitantes, Paulo Afonso é o domicílio eleitoral de Negromonte e o objeto de seu desejo político. A cidade tem hoje como prefeito Hamilton Bastos Pereira (PDT), adversário do ministro. Para divulgar o nome do filho, Negromonte se desloca nos fins de semana para Paulo Afonso, onde faz reuniões políticas e negocia candidaturas para as eleições municipais do ano que vem. Mário Filho circula pela Bahia, a tiracolo do pai, em cerimônias de inauguração de obras e equipamentos comprados com recursos federais. Cercados de aliados, os dois chegam às cidades com estardalhaço até para atos de assinaturas de protocolos de intenção.
Para dar conta das longas distâncias na Bahia, Negromonte viaja em pequenos aviões que, segundo ele, são pagos com dinheiro do próprio bolso. Ele ganha R$ 26.700 brutos e, segundo declarou à Justiça Eleitoral em 2010, tem uma lista de bens avaliados em R$ 975 mil, sem referência a qualquer valor significativo em aplicações financeiras. Nas viagens em que busca apoio para seus planos políticos, Negromonte não impõe um filtro seletivo ao perfil de seus aliados. Foi num desses aviões fretados que ele aterrissou, no início do ano, em Chorrochó, município baiano de 10 mil habitantes, comandado por um amigo enrolado, o prefeito Humberto Gomes Ramos (PP). Ramos chegou a ser afastado da prefeitura por um período, acusado pelo Ministério Público de ter contratado um morto para fazer transporte escolar.
Os adversários de Negromonte acusam sua família de usar obras públicas com fins eleitoreiros, como em Glória, o município de 15 mil habitantes administrado por sua mulher, Ena Vilma. Todas as obras importantes de Glória – uma praça de esportes, a ciclovia e uma pista de Cooper – foram feitas graças a emendas parlamentares que Negromonte propôs como deputado e liberou como ministro. Essas obras estão concentradas no balneário, uma área de lazer à margem de um lago artificial.
Procurado por ÉPOCA, Negromonte disse que telefonou para a Chesf para “dar um testemunho” da importância da Festa do Bode, da qual participa há muitos anos. Afirmou também ter solicitado a análise da pretensão dos organizadores, em tramitação na empresa. Quanto ao nome nos cartazes, disse que foram colocados “sem autorização, sem solicitação e sem conhecimento prévio” do pai e do filho. Segundo Negromonte, a situação não configura promoção pessoal por ter sido uma iniciativa indevida dos responsáveis pela festa. Sobre o uso de avião para a viagem a Chorrochó, o ministro afirmou que a aeronave pertence a um empresário amigo do filho e só pagou pelo combustível.
Negromonte se tornou ministro das Cidades no início do governo da presidente Dilma Rousseff. Entrou no lugar de Márcio Fortes, também filiado ao PP, depois de uma briga interna no partido, que ainda hoje continua rachado. Márcio Fortes não queria sair e tinha a preferência de Dilma, mas Negromonte obteve o apoio da maioria da bancada do PP e atropelou o correligionário. Nos últimos meses, ele entrou na lista dos auxiliares indesejados pela presidente, aqueles que ela prefere ver longe da Esplanada. Por enquanto, a data prevista para a saída de Negromonte é a reforma ministerial, prevista para o início do próximo ano. 

FONTE: http://policialbr.com/profiles/blogs/deu-bode-na-festa?xg_source=msg_mes_network#ixzz1e9KzHuLm

13 novembro 2011

Livro secreto: Conta a luta armada no Brasil – Projeto Orvil

 Livro secreto: Conta a luta armada no Brasil – Projeto Orvil
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A Agência Amazônia obteve uma cópia de um livro sigiloso – batizado de Projeto Orvil (palavra Livro escrita ao contrário) – produzido pelas Forças Armadas sobre a luta armada no Brasil. São 953 páginas e 1,7 mil pessoas citadas.
Ao final desta página, o leitor poderá ler e baixar a íntegra do livro em formato pdf.
A obra – nunca publicada – contém relatos, documentos, fotografias e depoimentos que detalham o movimento de esquerda no País durante o regime militar (1964-1985). São histórias de assassinatos, assaltos e seqüestros, entre outras atrocidades praticadas durante esse período, e que são contadas em minúcias pelos serviços secretos brasileiros. Ministros do  governo Lula são citados no livro.
Escrito a pedido do general Leônidas Pires Gonçalves, ministro do Exército no governo Sarney, o livro foi engavetado em 1988. A idéia dos militares era usar o livro quando necessário. “Eu disse ao (José) Sarney: ‘Eu fiz esse livro. É uma arma que eu tenho na mão’.”, disse recentemente Leônidas ao Correio Braziliense.
Na entrevista, o general conta que, na condição de ministro do Exército, se reuniu com o presidente da República para discutir o que fazer com a versão oficial dos militares para a luta armada que o serviço secreto do Exército acabara de concluir. “Falei para o Sarney que não ia publicar o livro. Para que criar um problema que não existe?”, recorda Leônidas. “Esse livro”, concluiu o general na conversa com o presidente, “fica como um documento, que nós (militares) podemos ter a necessidade (de divulgar) no futuro.” De acordo com Leônidas, Sarney concordou e ambos deram o caso por encerrado.
Por se tratar de um documento histórico, a Agência Amazônia decidiu publicar o texto do Projeto Orvil na íntegra. E qual o sentido a divulgação? Para que as gerações atuais e futuras conheçam mais a fundo alguns ricos detalhes da história recente do Brasil.
Cronologia do projeto Orvil
1985 José Sarney toma posse na Presidência, pondo fim a 21 anos de ditadura militar. No mesmo ano, a Arquidiocese de São Paulo lança o livro Brasil: nunca mais, com relatos de tortura e assassinato de presos políticos ocorridos durante o regime militar.
1986 Para responder ao Brasil: nunca mais, o ministro Leônidas Pires (Exército) manda o serviço secreto da Força produzir um livro com a versão dos militares para a luta armada. Inicia-se assim o Projeto Orvil (a palavra livro ao contrário).
1988 O livro do Exército fica pronto e é batizado com o título As tentativas de tomada do poder. Leônidas (foto), contudo, volta atrás e decide não publicá-lo. O documento então passa a circular entre militares da reserva rebatizado de Livro negro do terrorismo no Brasil.
2000
Integrantes do grupo de extrema direita Terrorismo Nunca Mais (Ternuma), que reúne militares e civis, têm acesso ao livro e colocam na internet cerca de 40 páginas da obra. Não informam, porém, a origem dos textos.

baixe na íntegra o livro em formato .pdf clicando no link abaixo:


FONTE; POLICIAIS E BOMBEIROS DO BRASIL

12 novembro 2011

Uma Lição Para Todos Nós

O Porteiro do Puteiro

Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro do prostíbulo'.
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem?
O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, senhor. - Balbuciou - Mas eu não sei ler nem escrever!
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa. - Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.
E assim o fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que..
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bom.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem sobre a mula.
- Façamos um trato - disse o vizinho.
Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias.... aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras.
Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'.
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.
Todos estavam contentes e compravam dele.
Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos.
Ele era um bom cliente.
Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc ...
E após foram os pregos e os parafusos...
Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.
Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse: - É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O Senhor?!?! - Disse o prefeito sem acreditar.
O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:
- Então o que o senhor teria sido se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder. - Disse o homem com calma.
Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o
PORTEIRO DO PUTEIRO!!!


Geralmente as mudanças são vistas como adversidades.

As adversidades podem ser bênçãos.
As crises estão cheias de oportunidades.
Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.
Lembre-se da sabedoria da água:
'A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna'.
Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas.
Quando você quiser saber o seu valor, procure pessoas capazes de entender seus medos e fracassos e,
acima de tudo, reconhecer suas virtudes.

Isso realmente é verídico, contado por um grande industrial .

11 novembro 2011

Fronteiras Desprotegidas

 Por: ADILSON DOMINGOS-BM/RF-MS
No Mato Grosso do Sul existe mais de 1.000 quilômetros (1000 km) de fronteira seca, fronteira esta que esta nas mãos de narcotraficantes brasileiros.
Corumbá, Bela Vista, Ponta Porã, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas, Mundo Novo, cidades de fronteira seca, são os principais ponto de saídas de Cocaína e maconha do território nacional, sendo assim os pontos o qual deveria haver  uma maior fiscalização do narcotráfico, porem não é o que se vê, grande parte do efetivo da Policia Federal, da fronteira tem sido desviado para outras funções e para outros destinos.
É sabido que a produção de drogas em Território Nacional é mínima, porem o consumo é enorme, sabemos de onde vem toda essa droga, mas o governo insiste em somente planejar e nada de agir.
Operações de tempos em tempos são realizadas em nossa fronteira Sul-mato-grossense onde as forças de segurança se unem para uma melhor atuação.
Pelos narcotraficantes esses períodos são considerados pelos mesmos como feriados do trafico, uma vez que as operações são anunciadas com antecedência, onde esses podem aproveitar e se divertirem com seus familiares nos paraísos fiscais Caribenhos.
As apreensões em nosso estado são enormes já se contabiliza em Mato Grosso do Sul em  bens  e dinheiro,  apreendido dos narcotraficantes mais de  R$ 1 bilhão quantia esta que esta a espera por definições da justiça para ter uma destinação.
É necessária uma verdadeira integração com o Governo e  Policias dos países de nossas fronteira, para que seja eficiente o combate, usar o serviço de inteligência e uma tecnologia apurada e direcionada apenas para o combate ao narcotráfico.
É necessário que os agentes o qual iram trabalhar no combate seja investigado tanto financeiramente como em sua integridade moral, pois é sabido que o dinheiro do trafico corrompe e nossos policiais tem um péssimo salario, ponto em que os narcotraficantes se apoiam.
Sabe-se que  quando a fiscalização é fortalecida, os traficantes, de grupos como o Comando Vermelho, 3º comando  e Primeiro Comando da Capital (PCC), que possuem braços na região da Bolívia e Paraguai.se lançam em voos de 20 minutos para  lançarem a droga dentro de propriedades rurais, em locais marcados pelo GPS, voltando antes da chegada da aeronáutica que demora em média 40 minutos, nesses voos os pilotos conseguem em 20 Min.  percorrer uma media de 150 km.
Sabemos  que os traficantes não tem um padrão de operação, mudam de acordo com a estratégia das autoridades de fiscalização. Quando é focado nos compartimentos com drogas em veículos (mocós), aumenta a incidência de drogas em táxis bolivianos, ônibus, de pessoas que engolem cápsulas de drogas.
É muito utilizado pelos narcotraficantes aviões clonados, esses  utilizam aviões bolivianos com numeração e prefixo brasileiros para driblarem a fiscalização nos aeroportos quando esses eterizam para reabastecer geralmente em aeroportos agrícolas.
Outra pratica que comumente vem sendo usada é o uso de ciclistas, esses por sua vez costumam viajar sempre a noite, período que a fiscalização diminui e que por ser um transporte silencio consegue avistar as barreiras surpresa que são montadas nas rodovias.
Esses ciclistas carregam em media 30 a 40 quilos de entorpecente, são geralmente jovens e percorrem uma media de 60KMS por noite, esses ciclistas conseguem  avistarem veículos em transito pela rodovia com muita antecedência e  se lançam na vegetação existente as margens das rodovias, muitas desta bicicletas já são preparadas apenas para o trafico, usam pneus  especiais e materiais resistentes a impactos, chegam a carregar malha de camuflagem que é colocada sobre a bicicleta simulando a vegetação local.
Sabe-se tudo o que é necessário para o combate ao narcotráfico, se nosso Pais se o Governo não o faz é porque não quer, dinheiro para investir tem, agentes exclusivos para o combate podemos formar, aprovação popular para combater o governo assim o tem.
Esse é um mau que se deve ser cortado pela raiz não em seu final ou no meio, é mera ilusão acreditar que apenas conscientizando dos malefícios das drogas esta será combatida, o narcotráfico hoje já esta infiltrado em todas as escalas do governo inclusive  e infelizmente no Congresso Nacional e no Planalto.
Se continuarmos a tapar o “sol com peneira” fingindo que estamos combatendo o narcotráfico em um futuro próximo seremos dominados pelo mesmo nos tornando uma nação sem lei.

ADILSON DOMINGOS-BM/RF-MS
É permitida a reprodução, na integra ou em parte da matéria desde que se de credito ao autor.

07 novembro 2011

Sindicato dos Jornalistas responsabiliza Band pela morte de cinegrafistas .

"O colete é uma maquiagem. Eles não oferecem segurança", diz a presidenta do sindicato

Cinegrafista da Band (de azul, atrás dos policiais) estava seguindo PM quando foi baleado O Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro responsabilizou a TV Bandeirantes pela morte do repórter cinematográfico Gelson Domingos, de 46 anos, ocorrida neste domingo (06). Ele foi atingido no peito por um tiro de fuzil durante a cobertura de uma operação da Polícia Militar contra o tráfico de drogas na Favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste da capital fluminense.

Leia também: Cinegrafista da Band é baleado e morre em operação policial no Rio

Gelson Domingos, que também trabalhava na TV Brasil, usava um colete à prova de balas, mas o projétil ultrapassou a proteção. Para a presidenta do sindicato, Suzana Blass, a morte do cinegrafista foi uma tragédia anunciada, porque os coletes fornecidos pelas empresas de comunicação não resistem a tiros de fuzil. Ela disse que o sindicato pode recorrer à Justiça para obrigar a Bandeirantes a amparar a família de Domingos.
“Isso [o colete] é uma maquiagem. Os coletes não oferecem segurança para o profissional porque não protegem contra os tiros de fuzil, a arma mais usada pelos bandidos e também pela polícia no Rio. E as emissoras só dão o colete porque a convenção coletiva de trabalho estabeleceu que o equipamento é obrigatório em coberturas de risco".

A emissora informa que o colete utilizado nas coberturas, desde 2004, é o III-A. Segundo email enviado ao iG pela Band, o modelo é o de maior capacidade de proteção liberado pelas Forças Armadas para utilização por civis.
Suzana Blass disse que o sindicato propôs às empresas de comunicação a criação de uma comissão de segurança para acompanhar a cobertura jornalística em situações de risco, mas que a proposta não foi aceita. “Sabemos que as condições oferecidas são precárias, mas as empresas alegam que a comissão seria uma ingerência no trabalho delas e que iriam sugerir um outro formato, mas até agora nada ofereceram".
“Também já pedimos que as empresas de comunicação façam um seguro diferenciado para as coberturas de risco, mas elas responderam que já protegem seus funcionários e classificaram a proposta do sindicato como uma interferência em seu trabalho”, acrescentou Suzana.

As informações são contestadas pela Band, que afirma que repórteres e cinegrafistas foram treinados por soldados do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) sobre posicionamento em áreas de risco. Além disso, a emissora acrescenta que todos que trabalham com reportagem de rua têm um seguro diferenciado contratado pela empresa.
Outro problema indicado pelo sindicato é que muitas empresas contratam operadores de câmera externa para exercer a função de repórter cinematográfico, porque os salários são menores, o que acarreta em prejuízos no resultado do trabalho.
Para Suzana Blass, além da falta de condições de trabalho, o profissional de comunicação convive diariamente com uma questão cultural, pois está sempre em busca da melhor imagem. “Com isso, ele acaba aceitando o trabalho sem pensar no risco que vai correr, sem pensar na necessidade de se prevenir contra os acidentes e também para não ficar com fama de "marrento" caso se recuse a cumprir a pauta".
Pela TV Brasil, o cinegrafista Gelson Domingos e o repórter Paulo Garritano ganharam, no ano passado, menção honrosa na 32ª edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, na categoria TV Documentário, com a série sobre pistolagem no Nordeste, exibida no programa Caminhos da Reportagem.

06 novembro 2011

Por telefone, Bombeiro ajuda mãe a salvar criança que se afogou em MS


O soldado Wagner Alexandre Gomes Lindemayer, do Corpo de Bombeiros, orientou por telefone a mãe de um menino de um ano e sete meses de idade que havia se afogado em uma piscina

 O caso aconteceu na tarde de sexta-feira (4) em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande.
Segundo o soldado, a mãe telefonou para a central de emergência dizendo que seu filho estava desacordado. “Primeiro, falei para ela colocá-lo de cabeça para baixo, para que o líquido escorresse, mas não adiantou. Então disse para ela fazer uma respiração artificial. Logo em seguida, escutei pelo telefone o choro da criança”, relata.
Apesar de ter recebido treinamento para esse tipo de situação, Lindemayer diz que ficou um pouco nervoso. “É uma vida que está em jogo. A alegria é sem comparação quando conseguimos salvar a pessoa”, disse. Enquanto orientava a mãe, o bombeiro havia encaminhado uma viatura ao local do afogamento. Os socorristas chegaram minutos depois e levaram a vítima a um hospital.
A mãe da criança, Natália Alves de Lima, de 23 anos, conta que não percebeu quando o filho caiu na água. Ela explica que a piscina fica em uma área isolada do local onde estavam, mas a grade de segurança estava aberta. Foram momentos de angústia, segundo Natália.
“A gente vê nosso filho quase morto nos braços, não é nada fácil. Lembrei de uma reportagem onde uma mãe pediu socorro pelo telefone e salvou seu filho que tinha engasgado, e pensei que se eu entrasse em pânico, não ia ajudar”, afirmou.
De acordo com a mãe, a criança ficou internada e teve alta na manhã deste sábado (5). “Graças a Deus não teve nenhuma sequela. Ele está bem, brincando, comendo normalmente”, disse.

Policiais e Bombeiros Militares aceitam proposta de subsídio apresentada pelo Governo e exigem Plano de Carreira

 Em uma assembleia geral realizada ontem, no auditório do SINTE, policiais e bombeiros militares aceitaram a proposta apresentada pelo Governo do Estado para o subsídio da categoria com a condição de que o Plano de Carreira dos praças seja encaminhado para a Assembleia Legislativa junto com o subsídio. A proposta acatada implanta o subsídio a partir de fevereiro de 2012 com salários de R$ 11 mil para coronel e R$ 2.200 para soldado. “Essa resolução ainda não é a ideal, pois gostaríamos que também tivessem sido encaminhadas as íntegras do Código de Ética, Estatuto e Subsídio. Mas a aplicação do Plano de Carreira é um passo dado, pois esse é um pleito antigo dos praças, pois os oficiais já possuem um plano de carreira em que o militar inicia como tenente e pode chegar até a coronel. Para nós praças ainda existe dois concursos, um para cabo e outro para sargento. Queremos isonomia de tratamento nessa questão”, afirma o Cabo Jeoás, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM/RN. O Plano de Carreira para os praças propõe que o militar inicie como soldado com a possibilidade de atingir o posto de subtenente. “A proposta é inovadora já que o posto posterior só será alcançado exclusivamente por antiguidade e avaliando critérios como comportamento e tempo de graduação”, completa o Cabo Jeoás. Foi dado um prazo de 15 dias para a tramitação das propostas e encaminhamento para a Assembleia Legislativa. O comandante da PM, Cel. Francisco Araújo, se comprometeu em encaminhar a proposta ao executivo na próxima segunda-feira e publicar a portaria oficializando a mesma e estabelecendo o prazo. “Esperamos que no prazo tenhamos uma resposta do governo, caso isso não aconteça convocaremos a categoria novamente”, afirma. “Vamos continuar lutando por antigas reivindicações e em busca de conquistar valorização profissional e mais dignidade para o policial e bombeiro militar”, reforça o presidente da ACS PM/RN. O Cabo Jeoás também afirma que a ação Segurança com Segurança continuará enquanto os policiais não tiverem condições adequadas de trabalho. “Essa é uma nova postura adotada pela categoria e sem data para terminar. Só encerraremos quando os policiais tiverem condições e estrutura para trabalhar. As associações se responsabilizarão por fiscalizar e reivindicar junto ao governo a resolução das irregularidades’, completa. Um relatório das atividades será preparado e para isso é importante que todos os policiais que detectem alguma irregularidade, registrem e encaminhem para a associação o mais rápido possível para que sejam tomadas as providências.

 Fonte: Associação de Cabos e Soldados-PM-RN

05 novembro 2011

Crime organizado migra para o Nordeste

Jaciara Santos

Merece atenção especial das autoridades de segurança pública da Bahia estudo recentemente divulgado sobre a migração do crime organizado do Sudeste para o Nordeste do país. Fenômeno, aliás, iniciado há nove anos, conforme levantamento da Polícia Federal e de algumas polícias de estados nordestinos. Ora, trata-se de um movimento previsível: se o cerco aperta em determinados locais, a criminalidade vai buscar espaços onde possa atuar com um mínimo de “segurança”, por assim dizer.
Em matéria publicada no site UOL Notícias,  o pesquisador do Instituto Sangari e autor dos trabalhos “Mapa da Violência”, Julio Jacobo, diz ter detectado a primeira manifestação desse fenômeno em 2002.  O estudo é publicado desde 1998.  E o fenômeno produziu logo uma mudança no panorama da violência, destaca ele: “Enquanto em algumas cidades extremamente violentas diminuiu o número de homicídio, em outras áreas, que não eram consideradas violentas, o número cresceu”. É o que o especialista chama de “desconcentração da violência”.
E a Bahia deve ficar alerta. Hoje,  Alagoas lidera o ranking de homicídios no país, com mais de 60 homicídios para cada 100 mil habitantes, de acordo com o Estudo Global de Homicídios 2011, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc). Não por acaso, a polícia alagoana é a que mais greve registrou nos últimos anos, o que confirma a relação entre violência e ausência do aparato de segurança. Mas o fato de Maceió e Salvador estarem separadas por uma distância de quase 650 quilômetros não deve ser motivo de tranquilidade. Pelo contrário. Qualquer endurecimento na política de segurança por lá pode, sim, produzir reflexos nos estados de Pernambuco, Sergipe e Bahia, com os quais divide fronteiras.
Portanto, em vez de ficar fazendo factóides e brincando de polícia e bandido, o governo baiano deveria começar a fazer o dever de casa. Vigiar as fronteiras, investir na moralização da polícia, resgatar o sentimento do homem de polícia são algumas das ações. Mal comparando, é o que também pode vir a acontecer (se já não está acontecendo) em Salvador com a implantação das Bases Comunitárias de Segurança, as UPPs com sotaque baiano. Ou alguém imagina que a simples chegada de reforço policial a determinada localidade tem o condão de fazer desaparecer os bandidos ali estabelecidos? Como a implantação do programa caminha a passos mais lentos do que prega o marketing oficial, o que se tem visto é a troca de endereço de traficantes, assaltantes e criminosos dos mais variados naipes. É esperar pra ver.

Sobre o Autor

Jaciara Santos (jaciara@aqueimaroupa.com.br) é sergipana de Aracaju, mas atua como jornalista profissional em Salvador-BA, já há quase três décadas. Foi repórter, chefe de reportagem, pauteira, editora de Cidade, Política e Economia, colunista e subeditora de Segurança. Premiada duas vezes no extinto concurso de reportagens da Associação Bahiana de Imprensa, em 2003 conquistou também o prêmio Banco do Brasil na categoria reportagem por uma série de matérias sobre a ação dos grupos de extermínio na Bahia.

03 novembro 2011

Maconha, qual é o risco?

Por: Fernando Falabella Tavares de Lima

Nos últimos meses, muito se tem falado a respeito do uso de drogas. Esta discussão pode ser muito esclarecedora e, portanto, importante para a comunidade, servindo como um alerta. Contudo, a maconha vem sendo colocada de maneira comparativa a outras drogas (inclusive lícitas) como menos grave. Este texto tem como objetivo aprofundar esse assunto, de forma clara e sem preconceitos. Toda a discussão que está sendo ventilada pela mídia compara tipos diferentes de drogas psicotrópicas, que nem ao menos pertencem ao mesmo grupo. Por exemplo: enquanto a maconha é uma droga perturbadora do sistema nervoso central, o álcool é uma depressora, e a nicotina, contida nos cigarros, é estimulante. Será que podemos comparar coisas que causam efeitos tão diferentes sobre o organismo? A resposta é difícil: podemos estabelecer as comparações, mas temos que estar atentos para todas as nuances desta discussão. Não estamos falando da mesma "família" de drogas, cada uma possui as suas especificidades.
Sendo a maconha uma droga perturbadora do sistema nervoso central, conforme a quantidade e pureza, podemos observar efeitos alucinatórios em seus usuários. Neste ponto, temos que avaliar que, quando fumada em cigarros, os ditos baseados, a droga é obtida a partir de uma planta, a "cannabis". É lógico que sua concentração será diferente de uma planta para outra. A substância química que tem o "poder" de causar alucinações, presente na maconha, chama-se THC (Tetra-Hidro-Canabinol), e nem sempre tem o mesmo efeito em todas as pessoas. Parte dos usuários não apresentam fortes alucinações, como ocorre por exemplo, com outros alucinógenos, como o LSD.
Porém, os debates nacionais não vêm discutindo com seriedade o uso de drogas, ante a importância do papel que representa em nossa cultura. Estamos vivendo numa sociedade bastante permissiva ao uso da maconha. Essa "cultura pró-maconha", muitas vezes justifica-se sob o argumento de que há drogas legalizadas que são "piores", como o álcool. Isso pode ser verdade, contudo, não podemos achar que o uso contínuo deste alucinógeno não cause problemas.
Um dos efeitos mais sérios e comuns do uso da maconha é a desorientação espaço-temporal. A pessoa, sob efeito da droga, pode perder a noção de tempo e espaço, confundindo por exemplo, uma hora com dez minutos, ou dez metros com dois. Este fato é extremamente perigoso, se pensarmos que se pode estar operando uma máquina perigosa ou dirigindo um automóvel, logo colocando em risco a própria saúde e a dos outros.
Outro detalhe, não menos importante, é a dificuldade de concentração e memória que o usuário pode sofrer. Evidentemente, este efeito vai interferir no rendimento escolar e na produtividade deste indivíduo. Assim, um dos modos de se observar se um parente ou alguém próximo está usando drogas, é estar atento para as bruscas alterações de padrão de produtividade nos estudos ou no trabalho. É verdade que muitos conseguem permanecer longos anos usando maconha, sem ter nenhum tipo de "perda".
Há ainda um aspecto que poucos conhecem sobre as drogas alucinógenas. Como o nome diz, elas podem induzir estados de alucinações, muito próximos dos estados considerados, vulgarmente, como "loucura". Caso a pessoa tenha um predisposição para algum tipo de distúrbio psicótico, o uso de maconha pode "empurrar" a pessoa para esta "loucura" e não ter a oportunidade de volta, passado o efeito. Assim, algumas pessoas podem entrar num quadro de "psicose canábica".
A maconha, por ser "fumada", pode causar, desde irritações das vias aéreas até, em alguns casos, risco de tumores. O "cigarro" de maconha, o baseado, não possui filtro, como os cigarros comuns; além disso, a droga não recebe nenhum tipo de tratamento químico, tendo assim muitas impurezas, como fungos, que facilitam estas complicações...
Não há dúvida de que o usuário de maconha não seja necessariamente um marginal. Assim, mais do que ser preso, ele pode estar precisando de tratamento e orientação. Antes de discutirmos a legalização, nosso País precisa ter um sistema de saúde que tenha condições de auxiliar os dependentes de drogas. Precisamos de leitos para internação em casos extremos, por exemplo. Enfim, o debate é fundamental, para que a sociedade esteja informada sobre os riscos da maconha e passe a tratá-la com a seriedade que necessita. Certamente, não estamos falando de uma "bomba nuclear" mas, não podemos perder o "respeito", pois os problemas decorrentes de seu uso são evidentes e comprovados.
Certamente, as questões relacionadas ao uso de entorpecentes são polêmicas. Não há dúvida de que fazem mal à saúde. Para superarmos a "cultura pró-maconha", é preciso discutir, informar. Essa é uma tarefa que deve ser feita, claro, pela família; assim como pelas empresas, pelas escolas (públicas e particulares), pois certamente, a desinformação tem que ser combatida. É fundamental trabalharmos na prevenção, que ainda é, sem sombra de dúvida, o melhor caminho!!!
http://www.drogas.psc.br/artigos.htm
fernando@drogas.psc.br

02 novembro 2011

Dicas para quem ja passou dos 50 anos

A partir de uma certa idade é provável que surjam alguns destes sintomas...
Então vamos procurar um medico.

 1- DIFICULDADE EM PERDER PESO

O QUE ESTÁ FALTANDO: ácidos graxos essenciais e vitaminas.

ONDE OBTER: semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos.





2- RETENÇÃO LÍQUIDOS

O QUE ESTÁ FALTANDO: na verdade um desequilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio.
ONDE OBTER: água de côco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes,acelga, coentro e os suplementos.


3. COMPULSÃO PARA DOCES

O QUE ESTÁ FALTANDO : cromo.

ONDE OBTER: cereais integrais, nozes, centeio, banana, espinafre,cenoura +suplementos..



4 . CÃIMBRA, DOR DE CABEÇA

O QUE ESTÁ FALTANDO : potássio e magnésio

ONDE OBTER : banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja e água.


5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL

O QUE ESTÁ FALTANDO : lactobacilos vivos

ONDE OBTER: coalhada, iogurte e similares.




FALTA DE MEMORIA

O QUE ESTÁ FALTANDO: acetil colina, inositol.

ONDE OBTER: lecitina de soja, gema de ovo + suplementos.





7. HIPOTIREOIDISMO (PROVOCA GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE)

O QUE ESTÁ FALTANDO : iodo.

ONDE OBTER: algas marinhas



8. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS

      O QUE ESTÁ FALTANDO: colágeno.

      ONDE OBTER: peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos





9. FRAQUEZA , INDISPOSIÇÃO, MAL HUMOR

O QUE ESTÁ FALTANDO : vitaminas A, C, e E além de ferro.

ONDE OBTER: verduras, frutas, carnes magras e suplementos.



             







10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS

            O QUE ESTÁ FALTANDO: Ômega 3 e 6.
            ONDE OBTER: sardinha, salmão, abacate, azeite





11-DESÂNIMO , APATIA , TRISTEZA , RAIVA , INSATISFAÇÃO

O QUE ESTÁ FALTANDO: Dinheiro


ONDE OBTER: Quando eu descobrir te conto.....