Infelismente a corrupção e mentira esta imperando num partido que deveria tabalhar em prol do cidadão que trabalha e não "mentir" e dar as costas para a Segurança Publica.
Pela PEC 300: militares preparam nova investida; PT vira alvo
O
sonho de salários dignos desejado por policiais e bombeiros de todo
Brasil continua tropeçando na manobra política do Partido dos
Trabalhadores (PT) na Câmara Federal. A Proposta de Emenda à
Constituição de número 300 (PEC 300), que define um piso nacional para a
categoria, precisa ainda passar por apreciação dos deputados federais
em segundo turno e a pressão da categoria continuará por todo país.
Adiada
por diversas vezes, a votação tem tirado o sono de mais de meio milhão
de policiais e bombeiros da ativa, que esperam remunerações à altura do
trabalho desenvolvido pelas ruas de todo Brasil. Os salários dos
militares variam entre R$ 953,00 (Bombeiros do Rio de Janeiro) e R$
2.700 (PM de Goiás), salvo os estados mais bem pagos do país – Brasília e
Sergipe. Em Alagoas, um soldado em início de carreira recebe
aproximadamente R$1.800.
Para
mudar esse quadro, policiais e bombeiros brasileiros uniram forças em
torno de um único objetivo: implantar um piso nacional. Mas para isso,
vários obstáculos estão sendo enfrentados no Congresso Nacional ao longo
de três anos.
Este
mês, a categoria levou um balde de água fria quando o presidente da
Câmara Federal, Marco Maia (PT), afirmou que a PEC 300 não iria ser
votada nas próximas semanas. Para Maia, a proposta deve ainda ser
discutida com os governadores, que pediram cuidado em assuntos
relacionados a gastos para os estados.
A
possibilidade de a crise econômica internacional atingir o Brasil
também é um discurso utilizado para empurrar a votação do 2º turno da
proposta com a barriga.
Para
os militares, a PEC 300 continua viva e as mobilizações em todo país
seguirão até que a proposta entre em votação. A programação ainda não
foi definida, mas deverá ter início na cidade de São Paulo, curral
eleitoral do deputado federal Paulo Teixeira (PT), considerado o pivô do
impasse para que proposta seja colocada em pauta.
Esta
semana, Alagoas sediou um Fórum de discussões em prol da PEC 300. O
encontro reuniu representantes de São Paulo, Brasília e Sergipe para
falar sobre o assunto.
"A
PEC irá ser aprovada é uma questão de tempo. Hoje, todos os deputados
estão a favor, falta apenas o líder do Governo Paulo Teixeira (PT).
Temos que acreditar que será aprovada, já que, só falta um deputado. A
PEC terá que ser votada de qualquer forma, pois não pode ser arquivada
de acordo com o regimento interno da Câmara Federal. Assim, deve ser
colocada em votação para o 2º turno”, explicou a representante da PEC
300 em São Paulo, Adriana Borgo.
Borgo
também contou as dificuldades que os militares passam para acompanhar
os trâmites da PEC em Brasília. “O principal problema é a logística. É
muito desgaste psicológico e físico. Têm companheiros que dormem em
ônibus e não tem nem dinheiro para comer, mas estão lá lutando por uma
vida digna. Sou a maior defensora da proposta, pois as únicas profissões
que o profissional arrisca sua vida em prol das dos outros são as de
policial e bombeiro. Por isso, merecem melhores salários e condições de
trabalho”, afirmou.
A
esperança da PEC 300 continua batendo na porta de cada família
miliciana. Até os melhores remunerados saem em defesa do piso nacional.
“Não adianta Brasília comer caviar e os outros estados arroz com feijão.
Vamos dividir o pão porque o trabalho é o mesmo. Nas corporações as
condições de trabalho são precárias e os militares quando saem dos
quarteis são para salvar vidas. Estamos abraçando a causa, apesar de
termos a polícia e bombeiro melhor remunerados”, disse o presidente do
Clube dos Sargentos e Subtenentes do Corpo de Bombeiros do Distrito
Federal, subtenente Sinomar José Benedito.
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