23 agosto 2011

Renuncia de Ari Artuzi ... foi resultado de conspiração?

  
MATERIA NA INTEGRA EXTRAIDA DO SITE
BRASIL VERDADE POR UM PAIS SEM CORRUPÇÃO
Todos os credito da exelente materia investigativa ao 
Renuncia de Ari Artuzi ... foi resultado de conspiração? Parte I Renuncia de Ari Artuzi ... foi resultado de conspiração? Parte II  

Entenda todo o enredo clicando nos link acima Parte I e Parte II


Renuncia de Ari Artuzi ... foi resultado de conspiração? Parte III

O portal de notícias Midiamax (www.midamax.com.br) na mesma linha investigativa da Brasil Verdade e descobriu que não foi instaurado inquérito para confirmar ou mesmo colher detalhes sobre o tal plano para matar o então prefeito de Dourados Ari Artuzi e que o conduziu ao presídio federal de Campo Grande. Nem mesmo se interessaram, as autoridades, saber se o tal plano era uma farsa.

Sob o título “Polícia não abriu inquérito para investigar suposto plano para matar Ari Artuzi na prisão”, no dia 03/05/2011 foi publicado artigo assinado pela jornalista Eliane Souza que pode ser conferido através do link http://www.midiamax.com.br/Geral/noticias/751804-policia+nao+abriu+inquerito+para+investigar+suposto+plano+para+matar+ari+artuzi+prisao.html.
A descoberta efetuada pela equipe da Mídiamax dá sustentação as suspeitas “levantadas” pela Brasil Verdade de que a transferência de Ari Artuzi para o presídio federal de Campo Grande pode ter sido parte de uma conspiração daqueles que tinham o interesse em fazer com que o ex-prefeito renunciasse antes de 31 de dezembro de 2010.
Não pode ser desconsiderado pelas experientes autoridades que ficar recolhido na Penitenciária Federal de Campo Grande, ter a cabeça raspada, se ver obrigado a usar um uniforme de detento e perder totalmente o contato com o “mundo exterior”, sem poder ver as filhas e longe da esposa que era mantida presa no presídio de Dourados tem que ser considerado tortura mental, assédio, coação, abuso de autoridade etc. principalmente quando se aventa a hipótese de que não houve razão tal transferência e que existem indícios de que se trata de motivação forjada.

O e-mail “denunciador”, apócrifo, subscrito como “Fake Patriota” e que foi o mote da transferência deveria ter sido ao menos investigado – pelo menos para ao final ser esclarecido que nada foi descoberto e que a polícia não conseguiu saber quem era o autor de tão importante informação. Se foi dada credibilidade ao documento ao ponto de servir para que um juiz federal mudasse o posicionamento de um colega seu e “abrisse exceção” à regra de introdução de detinos no sistema penitenciário federal, e um desembargador requeresse modificação da situação do preso na cadeia, como admitir que nenhuma investigação tenha sido realizada após o recolhimento de Ari Artuzi na PFCG?

O Ministério Público Estadual, que foi usado pela Procuradoria da República para dar credibilidade ao e-mail “fake”, tem que tomar alguma providência e exigir apurações sob pena de suspeita de que fazia parte do esquema criminoso para coagir Ari Artuzi a renunciar.

O que o leitor pode não estar entendendo é que os interessados em promover novas eleições em Dourados e colocar na cadeira da Prefeitura o atual prefeito Murilo Zauith, no lugar da então prefeita Délia Razuk (que estava prefeita enquanto Ari Artuzi se encontrava preso), tinham que “convece-lo” a renunciar antes do dia 31/12/2010 para que fosse possível eleger Murilo prefeito. Caso Ari Artuzi conseguisse resistir ao assédio até depois do ano novo, mais precisamente até o dia 1º/01/2011, Délia Razuk continuaria na prefeitura, inexistiria nova eleição, Murilo Zauith e seus correligionários não assumiriam o comando de Dourados e Ari Artuzi poderia ainda voltar a ser prefeito caso fosse libertado.

O que se depreende é que chegando próximo o dia derradeiro (31/12/2010) o grupo interessado em “tomar” Dourados “mexeu os pauzinhos” e conseguiu criar os fatos que levaram Ari Artuzi a capitular e entregar o cargo de Prefeito.

Tudo bem que Ari Artuzi tenha sido um péssimo administrador, que pode estar envolvido em tramóias, atos de corrupção e improbidade, que deve ser processado e condenado se ficar provado a sua participação em esquemas fraudulentos e criminosos. Todavia, admitir que o Poder Público em geral, a procuradoria da República, o Ministério Público Estadual, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública, o Poder Judiciário Federal, em conluio ou um usando o outro estejam envolvidos em planos marginais, sustentando práticas criminosas de grupos políticos e agindo na clandestinidade é um retrocesso ao Estado Democrático de Direito.

Se antigamente, nas épocas ditatoriais, o Estado adentrava nas casas dos cidadãos e os recolhia às masmorras sem qualquer ordem judicial ou autorização legal, hoje essas ordens são forjadas com base em documentação falsa só para "regularizar" o que antes era feito ilegalmente. Contudo continuam agindo da mesma forma como o era nos tempos de desrespeito as leis, só que agora por escrito.

Caso as instituições citadas não instaurem (ou mandem instaurarar) imediatamente um procedimento apuratório para identificar a origem do e-mail “fake”, não apurem quem eram os interessados pela renuncia de Ari Artuzi, não esclareçam quais órgãos públicos estavam envolvidos dolosamente na ação de tortura e “convencimento”, talvez não reste alternativa para o Estado de Mato Grosso do Sul senão a intervenção e, concomitante, para segurança da população, a busca por organismos e Tribunais internacionais para garantir o direito do cidadão sul-mato-grossense de viver em ambiente respeitador dos direitos humanos e livre da intervenção violenta do Estado policial.

Paulo Magalhães – Presidente da Brasil Verdade

Nota
: releia os dois outros artigos publicados pela Brasil Verdade sobre o assunto clicando:
Renuncia de Ari Artuzi ... foi resultado de conspiração? Parte I Renuncia de Ari Artuzi ... foi resultado de conspiração? Parte II

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