Marco Maia anunciou que pretende fechar com os líderes uma agenda ampla de votações para o semestre.
"na próxima semana" até "que são de interesse da sociedade brasileira".
Mesmo com essa sinalização do presidente da Câmara, o Democratas já declarou obstrução reivindicando a votação de outros temas além das medidas provisórias enviadas pelo Executivo.
O partido quer um calendário definido para as votações das propostas de interesse dos deputados, a exemplo da emenda 29 e das mudanças no Simples Nacional, como explica o líder Antonio Carlos Magalhães Neto, do Democratas da Bahia.
"eu não me nego a sentar com o presidente Marco Maia até lá nos vamos obstruir."
O PSDB não acompanhou o DEM na obstrução, mas o líder do partido, o paulista Duarte Nogueira, disse que o partido pode mudar de posição dependendo da definição da próxima semana.
Mas o líder do governo, Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo, disse que "do ponto de vista político", não é possível um acordo para a votação do piso para os policiais nem da emenda 29. A aprovação das duas propostas geraria gastos indesejados pelo governo.
Vaccarezza disse que a expectativa é limpar a pauta do Plenário, com a votação de sete medidas provisórias que trancam a pauta no mês de agosto, e dos projetos do Pronatec e da Empresa Brasileira de Hospitais, que tem urgência constitucional, para poder agilizar a votação de outros temas.
Enquanto houver projetos com urgência constitucional trancando a pauta, não poderão ser votados, nem mesmo em sessões extraordinárias, outros projetos de lei ordinária ou complementar.
"nós temos" até "muito tema importante para ser pautado".
Outros projetos declarados prioritários pelos partidos são a regulamentação dos crimes cibernéticos; a PEC do Cerrado e outros temas que serão discutidos na reunião de líderes da próxima terça-feira.
De Brasília, Carol Siqueira
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