25 novembro 2011

Che: Um Criminoso e o Seu Mito

Embora notoriamente não seja tão romântica quanto o mito, a verdade sobre Che Guevara é que ele era indesejado por Castro e não tinha qualquer lugar para onde ir. Castro sacrificou o inepto Che para seu próprio benefício pessoal e político. Ele eliminou Che de Cuba, permitindo a criação de um falso mito admirável que ele deve continuamente apoiar a fim de mantê-lo para como resultado obter uma boa quantidade de propaganda e dinheiro para seu regime. Castro transformou um passivo em um ativo.

Che tem uma longa e documentada história criminosa. Foi o Che quem, nas Montanhas de Sierra Maestra em Cuba, anos antes do triunfo de Castro em 1959, revelou o seu fascínio pela crueldade ao pedir para ser o carrasco-executor que manteria as tropas na linha.

No início da revolução, 1 de Janeiro de 1959, Castro nomeou Che como o encarregado da prisão de La Cabaña em Havana. Lá, as execuções por pelotões de fuzilamento floresceram sob o comando de Che, assassinando, em massa, aqueles que eram considerados inimigos da revolução. Che ordenava que mulheres e crianças que visitavam os prisioneiros desfilassem na frente dos paredões de execução, horrorosamente manchados com sangue e pedaços de cérebro. Tudo isso foi bem divulgado em Cuba com o intuito de espalhar o medo entre a população. Os ex-prisioneiros sobreviventes da infame prisão de La Cabana se lembram de Che como um “assassino em massa”.

Os mitos que cercam Che são muito mais interessantes do que o homem; o problema é: eles simplesmente não concordam com a realidade.

Em fevereiro de 1959, Che começou a treinar guerrilheiros e terroristas em Cuba. O primeiro ataque de sua guerrilha (planejada com os irmãos Fidel e Raúl Castro) era “libertar” o Panamá em abril de 1959. Todavia, em 1 de maio, ela sofreu uma derrota humilhante pela Guarda Nacional do Panamá. Em 14 de junho de 1959, Fidel Castro enviou as guerrilhas de Che para a ilha vizinha da República Dominicana para lutarem contra o ditador Trujillo. Mas novamente as guerrilhas de Guevara falharam miseravelmente.

Após esse segundo fiasco em junho de 1959, Castro enviou Che para um tour pelos países do Terceiro Mundo. Após o seu retorno, Castro colocou-o a cargo do Instituto Nacional de Reforma Agrária (INRA), Divisão das Indústrias e depois como Presidente do Banco Nacional (onde assinou a moeda oficial com “Che”). Ele também provou ser um inepto nessas tarefas e Castro readmitiu-o novamente.

Em 29 de outubro de 1959, Castro enviou Che aos países comunistas para realizar acordos comerciais, inicialmente em segredo negociando a venda de açúcar para a União Soviética. Ele fez acordos com a Tchecoslováquia, China e Coréia do Norte, anunciando em 10 de setembro de 1959 que Cuba “recebeu armas da Tchecoslováquia”.

Em 1965, Castro enviou Che para o mais longe possível. Dessa vez para “libertar” a África. Após o fracasso de Che na África, ele foi convocado a ir à Havana para dois dias de conversação secreta com Castro. Ele foi enviado de volta à África com 200 soldados para ajudar um grupo Congolês esquerdista. Após lá falhar, no final de 1965, ele secretamente retornou a Cuba, deixando seus soldados para trás. Che foi mantido escondido durante todo o ano de 1966.

Obviamente, Castro precisava se livrar dele com cuidado, mas todas as suas tentativas de envolver Che em guerras internacionais de “libertação” para consegui-lo morto e convertido em um mártir haviam falhado. Assim como secretamente retornou a Cuba, assim partiu novamente em setembro de 1966, enviado por Fidel Castro para outra missão internacional. No entanto, só foi capaz de recrutar 15 bolivianos. Pelo fim de março de 1967, Castro interrompeu a ajuda às guerrilhas de Che. O último contato com Havana foi em julho de 1967.

Denunciado por camponeses e indígenas na região (que nunca apoiaram a sua invasão), Che e suas guerrilhas foram finalmente aprisionados pelo Exército Boliviano em outubro de 1967. Como todos sabem, Che foi executado e Castro, finalmente, tinha o mártir que tanto ansiara. Sua mão amputada é exibida com orgulho no Museu da Revolução Cubana.

Fora do caminho de Castro, o cruel e incompetente Che poderia ser agora anunciado como um grande herói. Finalmente, Castro estava livre para criar um legendário mito internacional. A imagem de Che inundou Cuba e pôsteres começaram a aparecer sob o domínio da esquerda acadêmica: faculdades e universidades dos Estados Unidos e do mundo livre a fim de atraírem românticos e desinformados. Como ocorre com tanta desinformação comunista, funcionou! Ainda temos idiotas exibindo pôsteres e vestindo lixos do Che ofendendo suas vítimas.

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